terça-feira, 12 de maio de 2009

Os Estragos do Mar




N`estas circunstancias surgira uma nova e imperiosa necessidade — a da defeza contra o mar; e as camaras, instadas então pelos clamores dos habitantes das duas villas, viram-se obrigadas a pedirem outra vez a continuação das muralhas, juntando ao seu pedido não só a copia do alvará que em 1718 fora exigida pelo governador da província, mas ainda a do Mandado que fora dirigido ao provedor da co-marca de Coimbra acerca dos rendimentos do real d'agua applicados aquella obra.
A exposição que ellas fizeram dos males que causava o mar merece ser aqui transcripta.. «E porque, diz a petição, de se não terem continuado as obras da dita fortificação ate se acabarem, como convinha, tem resultado as ditas villas e seus habitadores grande e consideravel damno na perda de muitas casas, que se tem arruinado com o impulso do mar que nas occasioes de maior tempestade Ihe entra por aquella parte aonde se não estendem as muralhas que se chegaram a fazer e ate estas estão humas arruinadas, como sao as do forte de Santa Catharina junto a Barra, outras ameaçando ruina, de forma que a ultima cortina das que fortificam as ditas villas se acha com uma grande rotura aberta agora de novo no principio d'este inverno pelo im¬pulso do mesmo mar, que esta continuamente combatendo as ditas muralhas...»
D'aqui se ve que ao tempo da petição já Buarcos sofria d'essas catastrophes que nos ainda há pouco presenciamos na povoação da Praia, e que o remédio que então se pro-curava dar-lhes era a construcção de uma obra defensiva, a semelhança da que o governo ultimamente mandou levan-tar n'aquella povoacão.
Também se deduz do exposto que a linha de fortificações de Buarcos, começada no tempo de Joao 4.º, se estendia ate a barra da Figueira, comprehendendo assim o forte de Sancta Catharina.

Santos Rocha, Materiaes para a História da Figueira nos séculos XVII e XVII.

daissy

Antonío dos Santos Rocha



Nasce na Figueira da Foz, a 30de Abril de 1853, cidade onde vem a falecer a 28 de Março de 1910.
Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, Santos Rocha evidencia-se na vida pública enquanto advogado, político local, arqueólogo e historiado. Alcançando prestígio pelos seus estudos jurídicos, foi na sua época, considerado uma autoridade em Direito Comercial.
Em 1880 inicia os seus trabalhos de arqueologia, com notável dedicação.
Pelo rigor das suas pesquisas históricas
E explorações de campo, revelou conhecimentos ímpares eruditos sobre a arqueologia e historiografia do Concelho, que são ainda hoje alicerce de trabalho para qualquer investgador.
Funda o Museu Municipal (1894), que promove e dirige até à sua morte, e a Sociedade Arqueológica da Figueira, associação científica que se propunha estudar os diversos ramos das ciências
Humanas e auxiliar no desenvolvimento e enriquecimento do museu.
Na Figueira da Foz assume ainda alguns cargos públicos como Provedor da Misericórdia (1876-1881), Vereador Municipal (1877) e Presidente da Câmara (1878-80 e 1902-04), funções durante as quais publica trabalhos e apresenta projectos e durante as quais regulamentos que alcançam grande merecimento.
Morre em 1910. Nesse mesmo ano, a Câmara Municipal da Figueira da Foz delibera atribuir o seu nome ao Museu, em justo reconhecimento pela distinta figura do seu fundador, que tanto contribuiu para o enriquecimento da cidade e do que Concelho.


daissy

segunda-feira, 20 de abril de 2009



Breve história da Figueira da Foz:

Lugar de ocupação humana muito antiga, a Figueira da Foz conheceu um grande crescimento no século XVIII devido ao movimento do porto e ao desenvolvimento da indústria de construção naval.

Foi elevada à categoria de vila em 1771. Continuou a crescer ao longo do século XIX devido à abertura de novas vias de comunicação e à afluência de veraneantes. Em 20 de Setembro de 1882, foi elevada à categoria de cidade. Nos finais do século XIX e início do século XX construiu-se o chamado Bairro Novo, de malha regular, onde se instalaram os hotéis, casino, restaurantes e onde se concentra a actividade comercial. Outro local onde a actividade comercial é evidente é a Rua da República, que liga a zona de entrada na cidade (via Estação dos caminhos-de-ferro) à zona mais central da cidade. Nos últimos tempos foram construídos supermercados e hipermercados na zona mais periférica da cidade. Devido às condições naturais e ao equipamento turístico, a Figueira da Foz impôs-se como estância balnear não apenas para a zona centro de Portugal, mas também para famílias abastadas alentejanas e espanholas. A Figueira da Foz é conhecida como a "Rainha das Praias de Portugal".

Foi nesta localidade, o início do século século XIX, que desembarcaram as tropas inglesas que vieram ajudar Portugal na luta contra as Invasões Francesas.

Em 1982, ano em que se comemorou o Primeiro Centenário da Elevação a Cidade da Figueira da Foz, foi inaugurada a Ponte Edgar Cardoso, que veio substituir a ponte antiga (que não permitia que embarcações passassem sob si). A nova ponte rapidamente se transformou num ex-líbris da cidade, e é considerada uma das mais bonitas e imponentes do país.

A Torre do Relógio (situada em frente à Esplanada Silva Guimarães, junto à Praia da Claridade) é, igualmente, uma das referências da cidade, bem como o Forte de Santa Catarina. Situa-se também nesta cidade o bonito Palácio Sotto-Mayor, que marca história numa zona mais central da Figueira da Foz. O Parque das Abadias é um dos "pulmões" da cidade e um local de lazer, onde se realizam algumas provas de corta-mato e várias iniciativas com vista a proporcionar momentos agradáveis aos cidadãos do concelho. Este Parque atravessa a cidade ao meio, indo desde a zona norte da cidade até ao Jardim Municipal, que sofreu, recentemente, intervenções de remodelação, que fizeram com que o coreto deixasse de existir.

De:Joana Santos


Joaquim Felisberto da Cunha Sotto-Mayor

nasceu em Lebução, concelho de Valpaços a 11 de Março de 1845. Tendo perdido o pai muito cedo, pelos seus 4 anos, foi muito novo tentar a sorte no Brasil, como tantos outros jovens da sua geração. No Brasil, creio que no Rio de Janeiro, mercê de muito trabalho, muito esforço e também sorte, foi erguendo uma importante casa comercial - a "Soto Maior & Companhia", de que foi um dos principais fundadores. Embora tenha regressado a Portugal na década de 80, mais precisamente em 1886, a família continuou a ter grandes interesses e a fazer investimentos no Brasil. Uma vez regressado a Portugal residiu inicialmente no Porto, aonde nasceu a filha Maria del Pilar e depois em Lisboa, aonde nasceram a Maria Madalena, o Joaquim, o Alberto, o Vasco e o José.

Mais tarde, pela mão do figueirense Alberto José dos Santos conheceu a Figueira da Foz e, começando por lá estanciar de Verão, apaixonou-se pela cidade e pela sua região. Foi esta paixão que o levou a comprar vastas terras no Alto do Viso, entre a Figueira e Buarcos, acabando por perfazer uma vasta propriedade com vários hectares, que se estendia desde o mar (muito mais recuado que hoje, quase a banhar a colina do Fortim do Meio, ou de Palheiros) até aos Condados, no sopé da serra da Boa Viagem. Hoje é tudo uma mancha urbana, sem interrupção, mas naqueles tempos eram terrenos maninhos, com algumas quintarolas adjacentes, que Joaquim Felisberto mandou florestar e aonde cresceu uma frondosa mata de pinheiros e (mais tarde) eucaliptos - a Mata Sotto Mayor, já nos nossos dias sacrificada às novas urbanizações que aí se ergueram.

À volta da casa que mandou erguer - o designado palácio Sotto Mayor, então junto de um dos caminhos que da Figueira seguiam para os Condados e Tavarede, plantaram-se araucárias e outras espécies arbóreas de grande porte. A construção do palácio, uma luxuosa vivenda de estilo francês, projectada por Gaston Landeck, com fachada sumptuosa virada a nascente, serviu como “laboratório” de ensaio para muitos jovens talentos que, à volta de António Ramalho, Dórdio Gomes e Joaquim Lopes - os principais artistas, aí iniciaram e desenvolveram a sua actividade criativa.

Grande benemérito da Figueira, das suas associações e das suas gentes mais carenciadas, o nome de Joaquim Felisberto Sotto Mayor é, certamente, o de maior esplendor entre aqueles que a favoreceram com a sua fortuna pessoal (estou a lembrar-me, também, de um dos meus Sousa Prego, o Ezequiel). Sotto Mayor foi o verdadeiro mecenas daquela terra, que não sendo a sua de origem, a ela se devotou e acarinhou como se o fosse. Tradição, aliás, seguida pelo seu filho José Sotto Mayor.

DE: Joana santos


Joana Santos

segunda-feira, 9 de março de 2009



FIGUEIRA DA FOZ
DAISSY


FIGUEIRA DA FOZ

daissy

Historia SANTOS ROCHA (Rua Dr.)

SANTOS ROCHA (Rua Dr.)
Durante largos anos foi conhecida como Rua de Santo António, mas anteriormente teve as seguintes designações: Caminho ou Estrada Pública que vai para Santo António, Caminho para o Convento de Santo António, Estrada Pública de Santo António, Estrada Pública que vai para Santo António, Rua Direita que vai para o Convento de Santo António, Rua que vai para Santo António, ou Rua para Santo António, nome por que era conhecida em 1737, para também ser ainda designada por Caminho de Tavarede. Em 1740 estando já calçada passou a designar-se por Calçada que vai para Santo António, tendo também chegado a chamar-se Rua que vai de Santo António para o lugar da Figueira o que pressupõe que a povoação ficaria distante do convento. O nome de Rua de Santo António aplicava-se ainda à Rua da Misericórdia (actual Rua Visconde da Marinha Grande), cujo percurso se estendia desde essa rua, passando pela parte norte da Rua José da Silva Fonseca (antiga Rua da Lomba), Rua dos Bombeiros Voluntários (antiga Rua da Bica), até entroncar na Rua Fernandes Coelho (antiga Rua Formosa), dando-se até o caso de, quando designada por Estrada ou Rua para Santo António, ser confundida com estas. Em 26-X-1910 foi chamada de Rua Ferrer e em 28-VII-1911 recebeu o nome actual de Rua Dr. Santos Rocha, mas esta designação não foi bem aceite pelos seus moradores que se opunham à mudança do nome, então de "Santo António" para "Dr. Santos Rocha", uma vez que "aquele antigo e histórico nome vem dos séculos XVI e XVII e da primitiva povoação da Figueira". O seu trajecto fica compreendido entre a Rua Visconde da Marinha Grande, a norte, e a Rua Dr. José Jardim, a sul, mas em tempos idos chegou a estender-se até à Rua Detrás da Alfândega, tendo este troço mais tarde, passado a designar-se por Rua do Estanco, nome que actualmente mantém. O Dr. António dos Santos Rocha foi um figueirense de muito valor. Advogado distinto, provedor da Santa Casa da Misericórdia, arqueólogo de reconhecidos méritos, publicou diversos livros de investigação acerca das suas inúmeras descobertas arqueológicas, presidente da Associação Comercial, presidente da Câmara Municipal da Figueira e patrono do Museu Municipal que fundou e foi aberto ao público em 6-V-1894.


daissy


FIGUEIRA DA FOZ, PORTUGAL - ANOS 60

Daissy,Joana,Pedro

Historia MANUEL FERNANDES TOMÁS (Rua)

MANUEL FERNANDES TOMÁS (Rua)
Corre entre a Avenida Saraiva de Carvalho e a Rua da República e o seu trajecto fica compreendido entre o Largo do Dr. Nunes a poente, e a E.N. n.º 109, a nascente. Manuel Fernandes Tomás aos 20 anos concluiu com distinção o seu bacharelato em Cânones. Foi síndico, procurador fiscal e vereador da Câmara da Figueira, juiz de fora em Arganil, superintendente das Alfândegas e dos Tabacos, deputado, jurisconculto e publicista de alto valor. Na luta contra os invasores franceses fez parte da Junta de Defesa da vila da Figueira, e Wellesley confiou-lhe diversas missões de confiança. Foi desembargador honorário da Relação do Porto, organizou o Sinédrio, movimento que libertaria o país do jugo inglês, o que lhe valeu ter sido apodado de "Patriarca da Liberdade". Na Praça 8 de Maio foi-lhe erigida uma estátua em 24-VIII-1911 junto da qual repousam os seus restos mortais, bem como os de seu filho Roque Joaquim Fernandes Tomás.

De: Daissy

HISTORIA LUÍS DE CAMÕES

LUÍS DE CAMÕES (Largo)
Como se diz nas rubricas Praça 8 de Maio e Jardim Municipal, o Rio Mondego formava na sua margem direita três reentrâncias, a de montante que deu origem à formação da Praia da Reboleira (actual Praça 8 de Maio), a de jusante à Praia da Fonte (actual Jardim Municipal) e a do meio à Praia da Ribeira. No séc. XVIII após ter sido aterrada, ficou sendo assim chamada ou simplesmente por Ribeira ou ainda por Mercado do Peixe, sendo também designada por aqueles nomes as praias do Rio a montante até às Lamas, onde se situam hoje as ruas da República, Manuel Fernandes Tomás e Avenida Saraiva de Carvalho, todas estas conquistadas ao Rio. Numa escritura lavrada em Coimbra em 16-I-1654 aparece com o nome de Ribeira das Naus, Rossio da Ribeira e Mercado do Peixe, por motivo de, durante muitos anos ali se realizar o mercado do peixe, tendo mais tarde passado a ser designada por Praça do Comércio, cujo nome aparece em 1791, sendo até esta data conhecida por Ribeira e Praça da Ribeira. Pôr ocasião das marés das águas vivas, e tal como acontecia ao tempo com a Praia da Reboleira, as águas galgavam a Ribeira, pelo que a Câmara Municipal em 4-II-1777 deliberou altear o nível da Praça, construindo "um muro na boca desta com que se viesses embaraçar o corso das marés". No século XX essa Praça do Comércio daria lugar aos actuais Largo Luís de Camões e Praça General Freire de Andrade, sendo a primeira Praça que teve a Figueira, a qual no seu conjunto de Largo e Praça é mais conhecida nos nossos dias por Praça Velha. No Largo está implantado o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, inaugurado em Setembro de 1928.

Daissy Cordeiro

História de Cristina Torres



História de Cristina Torres







Cristina Torres foi uma figura Figueirense, prestigiada local e nacionalmente.



- Professora, Conferencista, Articulista, Escritora e Democrata na defesa de valores que deram corpo à experiência da Primeira Republica Portuguesa, e, posteriormente, na luta contra a ditadura salazarista;

- Alvo de homenagem nacional dos seus alunos, em 1955 e de democratas de todo o país, em 1974;

- Homenageada pela população da Figueira, na manifestação do 1º de Maio de 1974.




A sua imagem de inconformismo e resistência começou a delinear-se quando, aos treze anos de idade, por dificuldades de vária ordem, se viu forçada a abandonar os estudos e a iniciar actividade como costureira. Cristina Torres não desanimou e passou a frequentar a escola comercial em regime nocturno, começando, também por essa altura, a colaborar nos jornais “República”, “A Redenção” e a “Voz da Justiça”.



Já com vinte anos, foi para Coimbra onde, costurando e dobrando papel na imprensa da Universidade, completou o Curso Liceal, Escola normal Primária e o Curso de Histórico-Geográficas da Faculdade de Letras. Porém, vítima de discriminação de sexo, não logrou, de imediato, obter colocação como professora do Ensino Secundário. Para sobreviver, trabalhou como costureira e como professora das escolas móveis, onde ministrou cursos para adultos e adolescentes.



Mais tarde, chegou a ser colocada na Escola Comercial da Figueira da Foz, mas a sua luta permanente contra o regime salazarista valer-lhe-ia, em 1932, o desterro para Braga. Aí permaneceu dezassete anos e aí participou activamente na campanha eleitoral de Norton de Matos, o que lhe custaria a passagem compulsiva à reforma em 1949, sem direito a inquérito.



Regressada à Figueira da Foz dedicou-se a dar aulas particulares, nunca deixando de participar na vida social e cultural desta cidade e do país.

A morte veio surpreendê-la a 1 de Abril de 1975, quando contava oitenta e quatro anos de idade. Do discurso fúnebre, então proferido por Vasco da Gama Fernandes, destacam-se as seguintes palavras: "A Figueira da Foz tem tido grandes vultos de renome nacional e internacional em muitos campos, mas nenhum, certamente, marcou sucessivamente tantas gerações de jovens (...) no espírito de diálogo (...), no espírito de aceitação de ideias de liberdade (...), no espírito de compreensão (...), no espírito da humanidade..."

Realizado por: Daissy Cordeiro

segunda-feira, 2 de março de 2009




Palacio Sotto Mayor

Mandado edificar por Joaquim Sotto Maior, estilo francês, projecto de Landeck, imponente, integrado em espaço ajardinado luxuriante, com decoração interior da época valiosa, de autores como Dórdio Gomes, Joaquim Lopes, António Ramalho.
Transformado em Museu, acolheu inúmeras realizações de nível internacional.

Realizado por: Joana Santos


Luíz Wittnich Carrisso



*Nasceu: na Figueira da Foz a 14 de Fevereiro de 1886
*Morreu: a 14 de Junho de 1937 no deserto do Namibe (Mossamedes), em Angola; de síncope cardíaca
*Pai: Ignácio Augusto Carrisso
*Mae: Leopoldina Wittnich
*Casamento: com Ana Maria de Sousa Wittnich Carrisso
*Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e Director do Instituto Botânico Júlio Henriques.
*Aos 22 anos licenciou-se com 19 valores na Faculdade de Filosofia Natural da Universidade de Coimbra;
Aos 25 anos doutorou-se na Faculdade de Filosofia Natural com a tese “Materiais para o estudo do plâncton na costa portuguesa — fascículo I” da qual foi examinador Júlio Henriques;
Aos 26 anos foi nomeado assistente do grupo de Ciências Biológicas da então já Faculdade de Ciências tendo apresentado para esse concurso o trabalho “Materiais para o estudo do plâncton na costa portuguesa — fascículo II.”;
Nos 6 anos seguintes Carrisso esteve imerso em docência, em 1918 Carrisso foi nomeado professor catedrático e o no mesmo ano, com 32 anos, foi nomeado o 15º director do Jardim Botânico.
A 1 de Junho de 1927 Carrisso e Mendonça partiram para a primeira Missão Botânica a Angola, chegaram a Lisboa a 13 de Dezembro do mesmo ano com grande quantidade de material vegetal.
A segunda expediçao deu-se em 1929, e teve o título “Missão Académica a Angola”.

Realizado por: Joana Santos


Maestro David de sousa


*nasceu: a 6 de Maio de 1880, na Figueira da foz;
*morreu: na Figeuira da Foz a 3 de Outubro de 1918 (vitima de pneumónia)contava apenas com 38 anos;
*Começou a estudar música aos 9 anos tendo concluído o conservatório na capital aos 24 anos.Quatro anos depois,foi para o conservatório de Leipzig; viajou pela Rússia e pela Áustria onde actuou.
Mas deu o seu 1º conserto na Figueira em 29 de Setembro de 1913, depois foi contratado por despacho ministerial de 15 de Outubro de 1915 para professor da classe de violoncelo da então Escola de Música de Lisboa e nomeado por decreto de 13 de Novembro seguinte como professor contratado e assim se fixou em lisboa.

Realizado por: Joana Santos


Manuel Fernandes Tomás

*Nascimento:Figueira da Foz, São Julião a 30 de Abril de 1853
*Morte:28 de Março de 1910, na Figueira da foz
*Pai:João Fernandes Tomás
*Mãe:Maria da Encarnação
*Casamentos:Em 1807, com Maria Máxima da Cruz Rebelo
*Filhos: Roque Joaquim Fernandes Tomás, nascido em 11.02.1807
Manuel Joaquim Fernandes Tomaz, nascido em 1809; que casou com Carolina Henriqueta Cardoso Rebelo de Menezes e Melo
*Em 1875 concluiu o bacharelato de Direito na Universidade de Coimbra, mas cedo revela grande interesse pela investigação arqueológica.
A 6 de Maio de 1894, é inaugurado o Museu Municipal da Figueira da Foz onde é indigitado como seu primeiro director.
Em 1898 organiza, com alguns companheiros a Sociedade Arqueológica da Figueira, de que é, aliás, eleito presidente.

Realizado por: Joana Santos

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Biografia de Calouste Gulbenkian

Nasceu numa família de abastados comerciantes arménios. O seu pai importava querosene da Rússia.
Estudou em Londres, no King's College, onde obteve o diploma de Engenharia (1887).
Fez uma viagem à Transcaucásia em 1891, visitando os campos petrolíferos de Baku. Aos 22 anos de idade, publicou o livro La Transcaucasie et la Péninsule d'Apchéron - Souvernirs de Voyage, do qual alguns capítulos foram publicados numa revista que chegou às mãos do ministro das Minas do governo otomano. Gulbenkian foi por este encarregado de elaborar um relatório sobre os campos de petróleo do Império Otomano, em especial na Mesopotâmia.
Negociador hábil e esclarecido, perito financeiro de grande categoria, Gulbenkian negociou contratos de exploração petrolífera com os grandes financistas internacionais e as autoridades otomanas, fomentando a exploração racional e organizada desta fonte de energia emergente. A indústria internacional dos petróleos começava a tomar forma no fim do século XIX. Gulbenkian organizou o grupo Royal Dutch, serviu de ligação entre as indústrias americanas e russas e deu o primeiro impulso à indústria na região do Golfo Pérsico.
Durante a Primeira Guerra Mundial sugeriu em França a criação de um gabinete para controlo do petróleo, o Comité Générale du Pétrole, chefiado por Henri Bérenger. Ao serviço deste comité, obteve êxito para um seu plano: pelo Tratado de San Remo (1920), a França ganhou à Grã-Bretanha o direito a administrar os interesses do Deutsche Bank na companhia de petróleo turca (os ingleses faziam-no desde 1915).
Em 1928, desempenhou papel fulcral nas negociações multipartidas entre grandes empresas internacionais para a divisão da então Turkish Petroleum Co., Ltd. (hoje a Iraq Petroleum Co., Ltd.) entre a Anglo-Persian Oil Co. (hoje a BP), a Royal Dutch Shell Group, a Companhia Francesa de Petróleos e a Near East Development Corp. (metade da Standard Oil e metade da Socony Mobil Oil). A cada uma coube 23,75% do capital e, a Calouste Gulbenkian, 5%. Este facto originou que Gulbenkian ficasse conhecido na indústria do petróleo como "o Senhor Cinco por Cento". A riqueza que acumulou permitiu-lhe satisfazer a paixão pelas obras de arte.
De: joana Santos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009



Joana Santos

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009


Rua Dr.ª CRISTINA TORRES
Ter-se-ia chamado primitivamente Rua do Liceu, e por deliberação camarária de 27-XII-1971 foi designada por Rua Dr. Gustavo Cordeiro Ramos após a sua abertura, para em 16-IV-1975 a Câmara dar-lhe o actual nome de Dr.ª Cristina Torres. O seu trajecto define-se entre a Rua Joaquim Sotto Mayor, a poente, passa em frente da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho (antigo Liceu Nacional) atravessa as Abadias para terminar na Rua Dr. José Luís Mendes Pinheiro, a nascente. A Dr.ª Cristina Torres dos Santos provinha de gente humilde tendo sido costureira. Era formada pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Leccionou nas Escolas Técnicas da Figueira e Braga para onde foi transferida compulsivamente por ser adversária política do salazarismo. Colaborou assiduamente em vários jornais e revistas e escreveu muitos artigos de opinião e poesia, sendo ainda autora de vários livros.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O que e um relatorio ?



Um relatório é um tipo de documento impresso utilizado para reportar resultados parciais ou totais de um determinado experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento, esteja ele finalizado ou ainda em andamento.
Normalmente utiliza-se formatação padronizada, o que no entanto pode ser flexibilizado caso o âmbito do mesmo seja interno ao setor executante ou grupo a que este último pertence.
A dificuldade na criação de um relatório, é normalmente proporcional à complexidade e amplitude do assunto abordado. Em situações deste tipo, criar sub-relatórios pode ser uma boa alternativa.

Joana Santos e Daissy Cordeiro

O que é a Toponimia?



Toponímia é a divisão da onomástica que estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução; é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história, arqueologia e a geografia
A palavra é derivada dos termos gregos τόπος (tópos), lugar, e ὄνομα (ónoma), nome, literalmente, o nome de um lugar.
Além dos nomes de localidades (cidades, vilas, municípios, províncias, países etc.), a toponímia estuda os hidrônimos, nomes de rios e outros cursos d'agua; os limnônimos, nomes de lagos; os orônimos, nomes dos montes e outros relevos; os corônimos, nomes de subdivisiões administrativas e de estradas, entre muitos outros.
Quando um topónimo está associado a um local determinado, pode se utilizar o termo geônimo, de Geonímia, uma divisão da Geografia que estuda os topónimos associados a uma determinada coordenada geográfica. Por exemplo, temos dois geônimos, os dos municípios de São Sebastião do Rio de Janeiro e de São Sebastião do Rio Verde, que usam o mesmo topônimo, no caso um hierotopônimo.
Joana Santos e Daissy Cordeiro